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18 DE MAIO: DIA DA LUTA ANTIMANICOMIAL

Aconteceu o evento “Dia da Luta antimanicomial” no dia 18 de maio, com início às 14h, na praça Rui Barbosa, em Bauru/SP, com coordenação e colaboração do CAPS1 de Agudos/SP, CAPS AD de Bauru/SP e CAPS 1 de Bauru e colaboração da Prefeitura Municipal de Bauru e CEAC – Centro Espírita Amor e Caridade.

Participou primeiro o grupo BATUCAP, que faz parte do CAPS 1 de Agudos/SP, com uma música autoral e duas músicas conhecidas, com duração de aproximadamente 35 minutos. O segundo a se apresentar foi o pessoal do CAPS AD em união cm CAPS 1 de Bauru/SP, o terceiro a se apresentar foi o pessoal do CAPS AD com Carlos Alberto tocando viola.

Na sequência, o pessoal do CEAC – Centro Espírita Amor e Caridade se apresentou tocando violão, cantando as músicas “Noites traiçoeiras”. O quarto grupo a se apresentar foi o Street Dance, de Agudos, com dança de rua estilo livre, com duração de aproximadamente 15 minutos. O quinto e último grupo a se apresentar foi o grupo MARACATU ABAYOMI, que trouxe dança e percussão com apresentação de 45 minutos.

Finalizando, teve passeata pelo calçadão de Bauru com muita vibração e protestos contra os manicômios.

Assista: "Noites Traiçoeiras" em violão e voz pelos reabilitandos do Albergue Noturno - Casa de Passagem do CEAC - Bauru.

Dia 18 de maio foi escolhido para ser o dia da Luta Antimanicomial para demonstrar que é possível a pessoa se tratar sem ser internada em um hospício ou manicômio, mostrar que as instituições do CAPS podem, sim, recuperar o ser humano que luta contra alguma dependência. Houve também manifestação com cartazes pedindo pela reforma psiquiátrica e criação de mais CAPS tanto AD como CAPS 1 E 2 para dar apoio aos necessitados de ajuda mental.

O público estimado foi de aproximadamente 150 pessoas, com término das atividades às 16h45.

Luta pela convivência

Caso verdade

Maria Lúcia de Andrade, de 47 anos, de Agudos/SP, foi uma das presentes que buscava ajuda para seu filho Lúcio, de 27 anos, que nasceu com doença mental. Ela procurou tratamento e o filho acabou ficando 9 anos internado, vivendo sob medicação, dopado e sofrendo até maus tratos em um manicômio. Ela sabia que devia ter outro tipo de tratamento que não fosse ficar isolado até que ela resolveu tirar e recorreu ao CAPS de Bauru. Foi aí que ele conseguiu recuperar a convivência com as pessoas. Ela estava com um cartaz que dizia “Fim aos manicômios!”.

1ª Oficina de Arte e Comunicação – Projeto “Nossa voz no mundo” – Coordenação Ângela Moraes - jornalista.

Texto: Roberson Ricardo

Reportagem: Jorge Alfredo, Roberson Ricardo e Rogério Garcia.


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